quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Jorge Costa despedido do Braga

Confirmou-se aquilo que disse quando soube que ele ia ser contratado.
Um fracasso.
No último ano e meio, o Sp. Braga deixou cair, com Carvalhal, Rogério Gonçalves e Jorge Costa, a imagem que Jesualdo Ferreira construiu.
Em, Maio de 2006, Jesualdo não renovou contrato porque o presidente achava-o pouco ambicioso. J. Ferreira construiu uma imagem do Braga de 4º grande ao pô-lo a meio do campeonato na liderança, ao levar a equipa por 3 vezes à UEFA e transformá-la numa das equipas menos batidas. Contudo faltou sucesso na mesma UEFA e na Taça de Portugal.
3 meses depois, Jesualdo estava no Porto e os resultados estão à vista.
António Salvador queria um treinador mais ambicioso. Para isso contratou Carvalhal. Um treinador da casa que não soube lidar com a pressão. O Braga sofreu goleadas pesadas e as más exibições sucediam-se (lembre-se o caso do SCP 3-0 SCB). Foi despedido por supostas ameaças à sua família. Seguiu-se Rogério Gonçalves. Não esteve mal, mas foi despedido poucos jogos depois, ficando a sensação de falta de oportunidades dadas ao treinador.
Depois a surpresa. Jorge Costa, um treinador (???) sem formação (tinha apenas o 1º dos 4 níveis exigidos), sem experiência e recém saído da carreira de jogador.
Como disse na altura ver aqui, o presidente António Salvador equivocou-se claramente na sua escolha. Um passo atrás. O Braga está longe das boas exibições e ainda mais de confirmar os estatuto, tão vulnerável, de 4º grande. Jorge Costa foi um erro de casting. Uma tentativa de fazer heróis à força que deu muito mal resultado.

Disse-o e torna-o a dizer:

"Quem tudo quer, tudo perde".

E o Braga perdeu.

Contudo fiquei muito satisfeito com a assumpção da recandidatura de Salvador. Foi notável a recuperação financeira, social e desportiva do Braga, nos últimos anos.

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